segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Resenha, 25 de janeiro




Caros Boleiros: Por amar esta Cidade, -apesar dos pesares- não posso deixar de mencionar o aniversário de São Paulo. o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina, sendo a maior cidade do Brasil, das Américas e de todo o hemisfério Sul. - E que me desculpem ... Los Ermanos Argentinos,

Uma das cidades brasileiras mais influentes no cenário global, São Paulo é considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta, A cidade é mundialmente conhecida, e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político.

Conta com importantes monumentos e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera – Centro Olímpico, palco de nossas apresentações, a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil e o São Paulo Fashion Week.

É aqui que temos a maior torcida de futebol e do mundo o futuro Campeão Paulista, o louco por ti: Corinthians.

Neste domingo no referido Palco, manhã de céu nublado e com várias festividades pela Cidade, iniciamos o futebol mais tarde com três times, o primeiro jogo foi entre os Verdes e Vermelhos.

Os Vermelhos: Emerson no gol, Claudião, Rafael e Ledo na defesa, na frente o Patrice, Marcão e Wagner. Os Verdes Antonio no gol, Zé Carlos, Guerra e Tonico na defesa, Vitor, Paulinho e Dr. Ad no ataque, quis o destino e o Marcão –risos- que o Guerra jogou de Verde e o Patrice de Vermelho. Pode!

O futebol foi bem jogado com dois times de boleiros, o Patrice, -retornando do estaleiro- reeditou os velhos tempos, comandou o meio do campo de forma exemplar, sempre tocando no meio com o Wagner, deixando O Marcão para finalizar e dar muito trabalho para a defesa inimiga.

O Guerra junto com o Paulinho e o Dr. Ad deram muito trabalho ao Claudião e comandados da defesa. Os vermelhos abriram o placar com um gol do Marcão, mas infelizmente a zebra correu por fora, com o Guerra e o Dr. Ad, marcando e o placar terminou em 2 a 1. Coisas do Futebol. - O Ledo jogou bem apesar de ter ido ao sacrifício jogando na defesa. O Antonio fechou o gol dos Verdes.

Foram realizados mais três jogos com a entrada do Antero, -que esqueceu a caixa de ferramentas no Pacaembu, onde foi assistir o novo Campeão das categorias de base. Do Caio –filho do Antero- que se despediu indo à Inglaterra para estudar e em intercâmbio, do Guilherme Viveiros, não tivemos a presença do diretor de reescalação dos times o Ulisses Viveiros, que foi acometido de forte caganeira –risos-

Enfim “futibor tamém é curtura” - Abraços Marcão.
P S: Claudião fala pro Professor Belezia ajudar a pagar o corte da grama.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Mimi a Grávida




Vejam que BARRIGÃO!!!!!! Dá-lhe Kikolino, a família tá aumentando...

sábado, 10 de janeiro de 2009

THE LONESOME DEATH / Bob Dylan






No dia 8 de fevereiro de 1963, o fazendeiro William Devereux Zantzinger, dono de uma plantação de tabaco, então com 24 anos, atacou três funcionárias de um hotel, em Baltimore (Maryland), com uma bengala. Bêbado, fazendo insultos racistas, o fazendeiro pediu um uísque a Hattie Carroll, uma faxineira de 51 anos, mãe de onze filhos. Zantzinger atacou Carroll com a bengala no ombro e na cabeça. A mulher passou mal, foi levada a um hospital e morreu. Zantzinger foi condenado a seis meses de prisão – ao final de um julgamento polêmico, no qual seus advogados convenceram o júri que Carroll sofreu um derrame em consequência do estresse sofrido pelos ataques verbais do fazendeiro, não por causa da agressão física...
PS: Zantzinger, morreu neste janeiro aos 69 anos, agora enfrenta o julgamento divino.



THE LONESOME DEATH
OF HATTIE CARROLL
William Zantzinger killed
Poor Hattie Carroll with a cane
That he twirled around his diamond ring finger
At a Baltimore hotel society gath'rin'
And the cops were called in
And his weapon took from him
As they rode him in custody down to the station
And booked William Zantzinger
For first-degree murder
But you who philosophize disgrace
And criticize all fears
Take the rag away from your face
Now ain't the time for your tears

William Zantzinger, who at twenty-four years
Owns a tobacco farm of six hundred acres
With rich wealthy parents
Who provide and protect him
And high office relations
In the politics of Maryland
Reacted to his deed
With a shrug of his shoulders
And swear words and sneering
And his tongue it was snarling
In a matter of minutes on bail was out walking
But you who philosophize disgrace
And criticize all fears
Take the rag away from your face
Now ain't the time for your tears

Hattie Carroll was a maid of the kitchen
She was fifty-one years old
And gave birth to ten children
Who carried the dishes and took out the garbage
And never sat once at the head of the table
And didn't even talk to the people at the table
Who just cleaned up all the food from the table
And emptied the ashtrays on a whole other level
Got killed by a blow
Lay slain by a cane that sailed through the air
Came down through the room
Doomed and determined to destroy all the gentle
And she never done nothing to William Zantzinger
But you who philosophize disgrace
And criticize all fears
Take the rag away from your face
Now ain't the time for your tears

In the courtroom of honor
The judge pounded his gavel
To show that all's equal
And that the courts are on the level
And that the strings in the books
Ain't pulled ‘n persuaded
And that even the nobles get properly handled
Once that the cops have chased after
And caught 'em
And that the ladder of law has no top and no bottom
Stared at the person who killed for no reason
Who just happened to be feelin' that way
Without warnin'
And he spoke through his cloak
Most deep distinguished
And handed out strongly
For penalty and repentance
William Zantzinger with a six-month sentence
Oh, but you who philosophize disgrace
And criticize all fears
Bury the rag deep in your face
For now's the time for your tears

A MORTE SOLITÁRIA
DE HATTIE CARROLL
William Zantzinger matou
O pobre Hattie Carroll com uma bengala
Que circundava seu dedo com o anel de diamante
Em uma reunião social em um hotel em Baltimore
E os tiras foram chamados
E sua arma tirada dele
Enquanto o levaram até a delegacia
E prenderam William Zantzinger
Por assassinato de primeiro grau
Mas você que filosofa desgraça
E critica todos os medos
Tira o véu do seu rosto
Agora não é hora para suas lágrimas

William Zantzinger, aos vinte e quatro anos
É dono de uma fazenda de tabaco de seiscentos hectares
Com pais ricos e abastados
Que o provem e o protege
E relações com o alto escalão
Entre os políticos de Maryland
Reagiram à suas ações
Com um aceno dos ombros
E palavrões e escárnio
E sua língua estava grunhindo
Em minutos fiança paga e saindo andando
Mas você que filosofa desgraça
E critica todos os medos
Tira o véu do seu rosto
Agora não é hora para suas lágrimas

Hattie Carroll era uma empregada da cozinha
Ela tinha cinqüenta e cinco anos
E deu a luz a dez filhos
Ela carregava a louça e retirava o lixo
E nunca se sentou ao pé da mesa
Nem mesmo falava para as pessoas na mesa
Apenas limpava toda a comida da mesa
E esvaziava os cinzeiros em outro andar
Foi assassinada com um golpe
Morta por uma bengala que voou pelo ar
E desceu no quarto
Condenado e determinado a destruir todos os gentis
E ela nunca fez nada para William Zantzinger
Mas você que filosofa desgraça
E critica todos os medos
Tira o véu do seu rosto
Agora não é hora para suas lágrimas

Na honrosa corte
O juiz bate seu martelo
Para mostrar que todos são iguais
E que a corte está neutra
E as cordas dos livros
Não são puxadas e persuadidas
E que até os nobres recebem tratamento adequado
Uma vez que a polícia os caçou
E os apreendeu
E que a escada da lei não tem nem topo nem fundo
Encarou a pessoa que matou sem motivos
Que por acaso se sentiu assim
Sem aviso
E ele falou através das roupas
Tão profundas e distingue
E clamou fortemente
Por penalidades e arrependimentos
William Zantzinger com uma sentença de seis meses
Oh, mas você que filosofa desgraça
E critica todos os medos
Enterra o pano fundo em seu rosto
Pois agora é hora para suas lágrimas