Grande Artilheiro, Boleiro e Blogueiro, Marcão
Nestas "merecidas" férias, sem pré-temporada, entre umas caipiroskas , cervas geladérrimas e muita chuva, resolvi homenagear os grandes canhotinhas ou esquerdinhas do nosso querido futebol.
Procurei inserir fotos de cada homenageado. (Espero que apareçam no texto)
No final tem uma surpresa (como sempre)
Um forte abraço
Marino
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CANHOTINHAS DO
FUTEBOL
Quando eu estudava no primário, tinha uma menina,
Yolanda, que só escrevia com a mão esquerda e a professora a repreendia, porque
queria, porque queria, que ela escrevesse com a mão direita.
Como as broncas não faziam efeito, a professora
chegava a amarrar a mão esquerda, como se isto fosse um defeito, obrigando a
pobre menina a escrever com a mão
direita.
Mas não tinha jeito, a Yolanda chorava e coitada,
não conseguia atender a professora e completou o curso escrevendo com a mão esquerda
mesmo, apesar das punições de todo tipo e de muito choro.
Este fato típico dos métodos de ensino daquela
época levou-me a pensar o que seria de nosso querido futebol se não existissem
os famosos canhotinhas ou esquerdinhas . Se suas pernas esquerdas fossem
amarradas para eles só baterem na bola com as pernas direitas.
Temos inúmeros craques que escondiam na perna
esquerda os segredos, as malandragens e as magias do futebol .
Vamos então relembrar e homenagear alguns desses famosos BOLEIROS
O garoto
era reprimido pelo pai quando queria bater uma bolinha na rua com os amigos.
Seu Cecílio o amarrava no pé de uma mesa para
não poder brincar de jogar futebol, desejava que o filho fosse médico.
Menino levado, mesmo atado improvisava uma
bola de papel e se divertia do jeito que fosse possível . Esse era o seu
destino.
Conhecido
como Canhoteiro, arrebatou legiões de admiradores em todo o país, sendo um dos
primeiros atletas a possuir um fã-clube no Brasil.
Perfeito
nos cruzamentos, dava gols aos seus companheiros com freqüência maior do que
balançava as redes, se sentia bem fazendo assistências depois de três ou quatro
dribles endiabrados. Muitos o comparavam a Garrincha, outros diziam que, se não
fosse um boêmio e levasse a carreira a sério, seria melhor que Pelé. Exageros a
parte, Canhoteiro foi um gênio. Zizinho, o mestre Ziza, era um dos maiores
admiradores do jogador. Não cansava de exaltar as qualidades do ponta canhoto.
Adepto do futebol brincalhão, o jogador era um espetáculo sem igual nas
partidas.
Chamado de "Canhotinha de Ouro", foi campeão do
mundo em 1970. Era capaz de fazer lançamentos de mais de quarenta metros de
distância, colocando com precisão a bola onde quisesse. Jogou em diversos clubes
brasileiros de futebol com passagem destacada no Flamengo, no Botafogo, no São
Paulo e no Fluminense seu clube de coração, pelo qual foi campeão carioca em 1973
e onde encerrou a carreira.
Gérson também ficou famoso nos anos setenta por
protagonizar uma campanha publicitária de cigarros, na qual dizia "Gosto
de levar vantagem em tudo". Essa frase resumia a suposta malandragem
brasileira, e o que era para ser apenas um bordão inocente de uma propaganda,
acabou caindo na cultura popular como o símbolo do "jeitinho"
desonesto de ser, e da corrupção, ficando conhecida como lei de Gerson. Após a
associação maliciosa e indevida, ele já se lamentou publicamente, em diversas
ocasiões, de ter seu nome ligado a esses defeitos do povo brasileiro, que não
combinam com o seu jeito de ser e nem com as suas ideias.
Quando jogava, Gérson tinha o apelido de
"Papagaio" entre seus companheiros atletas, pois sempre gostou de
falar muito. Depois de encerrar a carreira, tornou-se comentarista .
Jogador extraclasse, de técnica apurada na perna esquerda
que lhe permitia um futebol brilhante de lançamentos longos e passes precisos,
potentes chutes de longa e meia distância, foi também exímio cobrador de
faltas. Maradona em várias entrevistas o
considerou o melhor jogador que viu jogar. Rivellino teria começado seu futebol
jogando em quadras, na modalidade conhecida por Futsal. Graças a essa origem,
desenvolveu uma série de jogadas curtas com a perna esquerda que viriam a fazer
grande sucesso nas categorias de base do Corinthians, mais tarde no time
principal. É tido como o inventor do drible "elástico", que consiste
em fazer um movimento de vai-e-vem com a bola usando o mesmo pé. Mas o próprio
Rivellino já disse, por diversas vezes, que copiou o drible de um colega do
futsal, de origem japonesa, o ex-camisa 8 do Corinthians Sérgio Echigo.
Excelente cobrador de faltas, chamava a atenção pelos
potentes tiros desferidos com a perna esquerda. Na Copa do Mundo de 1970, o
primeiro gol da seleção brasileira foi feito por ele, em uma cobrança de falta
contra a Tchecoslováquia.
Apelidos
- Reizinho do Parque, dado pelo jornalista esportivo Antônio Guzmán na década de 60, em sua época majestosa de Corinthians;
- Patada Atômica, chamado assim pelos mexicanos na campanha da Seleção Brasileira na Copa de 70, por seus potentes chutes de canhota. Outros dizem que esse apelido foi dado pelo locutor Waldyr Amaral, durante a Copa do Mundo de 1970;
- Riva: Utilizado carinhosamente por torcedores, o apelido é uma abreviação do seu sobrenome.
Aos nove anos, seu talento com a bola já o fazia ser a
criança mais popular da favela em que morava, no subúrbio de Buenos Aires. Um
colega havia sido aprovado em um teste para as categorias de base do Argentino
Juniors, e respondeu aos elogios do treinador dizendo que conhecia um garoto
ainda melhor. O treinador, Francis Cornejo, deu-lhe então dez pesos para que
pedisse a esse outro jovem para ir vê-lo. Cornejo e outros observadores do
clube, incrédulos com o que viram no outro menino, foram acompanhá-lo na volta
até a casa deste e, pedindo à mãe dele, conferiram sua documentação para
desfazer qualquer engano plausível. Viram que Maradona realmente tinha apenas
nove anos de idade.
Os pais foram então convencidos a colocar Maradona no
Argentinos, clube pequeno da capital, mas famoso pelo bom trabalho que
desenvolvia com as categorias de base. Com quinze anos, disputava partidas
preliminares, já atraindo multidões. Quando finalmente foi lançado entre os
profissionais, não saiu mais.
Demonstrava um repertório completo certeiro com a sua mágica perna esquerda:
lançamentos, passes, dribles curtos, chutes certeiros de curta e longa
distância, cobranças de falta e escanteios.
Sobre a carreira de Maradona não precisamos nos estender
pois é amplamente divulgada na mídia, tanto pelo maravilhoso futebol como pelas
polêmicas na vida profissional e pessoal .
Mas
não pensem vocês que no Centro Olímpico do Ibirapuera não temos nosso “esquerdinha”
como era conhecido nos campos de futebol de várzea do Ipiranga, onde brilhou
com as camisas do Colina, do Corinthinha da V.Monumento e do Centenário .
Temos
sim e ele não tem à primeira vista muita pinta de craque mas tem nome de jogador , jogador predestinado e
místico, BASILIO, e tem bola e apelido
de craque, ESQUERDINHA .
Sim
estamos falando do nosso craque de bola , Basílio, que encantou o futebol da várzea
paulistana e joga hoje conosco no Centro Olímpico do Ibirapuera .
E atenção “zagueiros de plantão”
:
Quando ele, Basílio, parar na sua
frente e ameaçar que sairá pela esquerda não acredite, porque ele fará como o
Garrincha e sairá, com um drible curto e rápido pela direita e você será mais um “João” da vida esportiva do
grande Basílio e tem mais, não adianta
saber que ele fará essa jogada, porque do mesmo jeito que o Garrincha fazia e que todos os beques sabiam
como seria, a magia e o truque da bola o enganará . Restará fingir que foi na
bola, admirar e aplaudir mais uma jogada
do nosso ESQUERDINHA.
Fonte: Wikipédia
Abraços e até breve.
Marino (um zagueiro que também
já foi “João” do Basa)
Um comentário:
Parabéns duplo: ao Marino, excelente homenagem ao Basa, e ao Marcão, por ter postado
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