Eh... ai fica difícil, aliás,
muito difícil e fiquei refletindo: “- Realmente eu sou/seria um vira-lata.”
bjkas Marcão
Continuação...
Pois é! –Ontem novamente a
partir das 14:30hs, me postei diante da TV afim de assistir mais uma etapa do julgamento do mensalão, nesta hora, ainda com a palavra, o ministro-revisor do processo, Ricardo Lewandowski, começou a leitura do seu parecer e voltou a
divergir do relator Joaquim Barbosa e absolveu "por falta de provas",
além, do ex-presidente do PT José Genoino da acusação de corrupção ativa, e também, o então ministro da Casa Civil o Jose Dirceu.
- Fiquei constrangido, com este parecer do referido Ministro, que usando de artifícios legais, procurou anular
totalmente todo material comprobatório de provas juntados pelo Ministério
Publico e em nenhum momento usou da sua atribuição que lhe é conferida, para
bem interpretar o caso do mensalão, se reportando tão somente aos documentos juntados ao processo com mais de 50.000 páginas.
“"""" Desde o início, a atuação
do ministro no processo despertou especulações de parcialidade de sua parte,
porquanto estaria atrasando propositadamente seu trabalho, a fim de protelar o
julgamento [8].
Por sua vez, durante a
condução do julgamento, sua atuação tem sido classificada por setores da
sociedade como tendenciosa[carece de fontes].
O ministro tem ainda causado
polêmica após ter inocentado ex-presidente da câmara dos deputados João Paulo Cunha, o publicitário Marcos
Valério (e seus sócios) dos crimes de peculato e corrupção ativa[9],
dado que o relator Joaquim Barbosa e a maior parte da opinião
pública indicam a culpa dos réus[carece de fontes].
A absolvição dos principais
réus pelo ministro provocou, de imediato, várias manifestações em redes
sociais. Houve destaque para o compartilhamento, no site Facebook, de
uma imagem do ministro com os dizeres "O Povo Brasileiro Tem Vergonha De
Você!", que ultrapassou a marca de 120 mil compartilhamentos, e que
continua aumentando.[10][11]
Diferentemente dos demais
Ministros do Supremo, o Min. Lewandowski foi o único que entendeu pela
inexistência de compra de votos pelo Partido dos Trabalhadores para aprovação
de importantes reformas legislativas. O Magistrado acatou a tese da defesa, consignando
que os valores ilicitamente obtidos destinavam-se exclusivamente ao
financiamento de campanha do partido do então Presidente Lula. [12]
“ O ministro Ricardo
Lewandowski, revisor do processo, caracterizou o esquema como um sistema de
pagamento de dívidas eleitorais por meio de caixa dois, dando razão aos réus do
mensalão.[13]
O ministro Ricardo
Lewandowski, revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal,
absolveu o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu do crime de corrupção ativa,
ao concluir no seu voto que o Ministério Público não provou que ação específica
o réu teria praticado e seguiu no sentido inverso ao ministro relator, Joaquim
Barbosa, que condenou Dirceu pelo crime de corrupção ativa, sendo esse
entendimento questionado por seus pares.
O ministro Gilmar Mendes
questionou Lewandowski pelo fato de o ministro revisor ter condenado deputados
por corrupção passiva, mas afirmar, agora, que não houve compra de votos. Ayres
Britto corrigiu o revisor quando ele fazia uma sustentação de defesa de Dirceu,
considerando que o delator do esquema, Roberto Jefferson, não havia confirmado
a denúncia sobre interesses do ex-ministro com empresários portugueses.
Servidor do STF abre cofre da sala onde ficam armazenados documentos do mensalão. Na mesma sala, ficam os maiores processos em tramitação na Corte. Para entrar, é preciso chave e senha. (Fotos: Mariana Oliveira / G1)
Servidor do STF abre cofre da sala onde ficam armazenados documentos do mensalão. Na mesma sala, ficam os maiores processos em tramitação na Corte. Para entrar, é preciso chave e senha. (Fotos: Mariana Oliveira / G1)
Contrariando o Ministério
Público e o relator, que apontaram o ex-ministro como chefe do esquema,
Lewandowski disse que o réu "abandonou as lides partidárias ao assumir a
Casa Civil". Segundo ele, os assuntos financeiros do PT eram tratados pelo
tesoureiro do partido Delúbio Soares. Seu voto absolutório por enquanto é
isolado já que 3 ministros votaram pela condenação do senhor José Dirceu.”""""
Material Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Lewandowski
Após 2:30hs de exposição do
Relator, chegou a vez do voto da ministra Rosa Weber, que foi objetiva e rápida
na sua conclusão, pois precisava se dirigir ao TSE, por conta dos trabalhos das eleições de
domingo. A ministra acompanhou o voto do relator, ministro Joaquim Barbosa, e
condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT e José
Genoino ex-tesoureiro do partido e Delúbio Soares pelo crime de corrupção ativa
(oferecer vantagem indevida).
Para a ministra, há provas de que a
antiga cúpula do PT atuou em repasses de dinheiro a políticos aliados com a
finalidade de fortalecer a base de apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva no Congresso Nacional.
“O conjunto probatório deste
processo, na minha visão, aponta no sentido da existência de conluio para a
corrupção de deputados federais com vistas à obtenção de apoio político. [...]
Há indícios que gritam nesses autos”, disse.
Em seguida com a palavra o ministro Luiz
Fux condenou oito réus por compra de apoio político da base aliada ao governo
entre 2003 e 2004, esquema conhecido como mensalão, incluindo: José Dirceu, José Genoino e Delubio Soares.
Para Fux, a análise conjunta
das provas reunidas no processo, unidas à “lógica da vida e da experiência
comum” evidenciam que o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu teve
participação nos fatos. “Não creio na atuação isolada do réu Delúbio Soares”,
disse, minimizando o papel atribuído ao ex-tesoureiro do PT.
O ministro condenou também
por corrupção ativa o José Genoino e descartou o argumento de que a vida
humilde dele é suficiente para excluir sua culpa por corrupção. “Há vários
casos em que o interesse que move a corrupção não é econômico”.
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O jugamento será retomado na
próxima terça-feira (9) e, não, na segunda-feira, como o usual, devido às
eleições municipais do próximo domingo (7). Ainda votarão neste capítulo os
ministros Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio
Mello, Celso de Mello e o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto.
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Um comentário:
Marcão, Parabéns excelente apanhado resumindo a vergonha do Mensalão.
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