sexta-feira, 15 de junho de 2007

Curiosidades

Grandes Boleiros, No tempo da escola, no “ Grupo Escolar Armando Araújo ” e ainda, em algumas comemorações esportivas, fomos todos obrigados a cantar o Hino Nacional. - Como o que se faz por obrigação, sempre acaba perdendo a graça, se é que chega a ter alguma: o querido "Ouviram do Ipiranga" tornava-se muitas vezes motivos de zombarias.

É difícil saber explicar, o que diabo significa "Ouviram do Ipiranga as (ou será "às"?) margens plácidas...". Pronto! Já temos uma bela discussão: é "as margens plácidas" ou "às margens plácidas"?

Até nisso temos problemas, em algumas publicações, encontra-se "às"; em outras, "as". E aí vem a clássica pergunta, que já foi objeto de muitas questões de vestibulares e outros concursos públicos: Qual é o sujeito da primeira oração da letra do Hino Nacional?

Essa oração como em quase todas as da letra é disposta na chamada ordem indireta. Vamos relembrá-la: "Ouviram do Ipiranga as (ou "às"?) margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante". Bom, voltando ao "as margens", pelo contexto e pelo que dizem todas as publicações confiáveis, não há dúvida: esse "as" não tem acento. Foram as margens que ouviram. – risos- e o sujeito é indeterminado.

Propositalmente escrevi a palavra “risos” e não o tradicional “rs;rs;rs” e o “vocês” e não o “vcs”, pois é: - Percebi que as minhas -mal escritas- palavras caminhavam para o absurdo do “Internetes”, onde principalmente os mais jovens estão largando totalmente as regras básicas da nossa língua, não pretendemos exagerar na escrita totalmente correta, por outro lado, precisamos melhorar e evitar os: "tc, tbm", e outros tantos. - Afinal é nosso dever preservar a nossa lingüística.