Quatro anos após o 31 de março 1964, sob o regime da ditadura militar, vivíamos insatisfeitos, apreensivos e preocupados, tinha-se de voltar ao regime civil, porem não sabíamos que o pior estava por chegar. Quando foi decretado o fechamento do Congresso e instituído –“oficializando”- o famigerado “AI-
Sinopse: “
Na música: Tropicália: Você está por fora, Caetano. Veja o programa do Roberto Carlos. Ele é que é forte. O resto está ficando um negócio chato, tão chato que prefiro cantar músicas antigas. Largue esse violão e cante com uma guitarra. O violão é muito pouco para você! Escolha um instrumento que tenha o mesmo grito, que tenha o seu gesto". A respeito do lançamento em Janeiro/68 do Álbum Tropicália.
De Maria Bethânia para seu irmão Caetano Veloso, ano de 1967 (CALADO, Carlos, Tropicália: A história de uma revolução musical, Editora 34). Citação encontrada na internet e obviamente de veracidade questionável. Não cabe a mim investigar nada e a preguiça também não colabora. Ficamos na dúvida por fim.
No Cinema: Terra em Transe: Convulsão, choque de partidos, de tendências políticas, de interesses econômicos, violentas disputas pelo poder é o que ocorre em Eldorado, país ou ilha tropical. Situei o filme aí porque me interessava o problema geral do transe latino-americano e não somente do brasileiro. Queria abrir o tema "transe", ou seja a instabilidade das consciências. É um momento de crise, é a consciência do barravavento – Glauber Rocha
Estundantes / Política: 2 "Maio de 1968". Estudantes se manifestam contra o "status quo". Barricadas são levantadas nas ruas e ocorrem confrontos com a polícia.
3 de Maio A Universidade de Paris (Sorbonne) é fechada pelas autoridades. A UNEF (Union nationale des étudiants de France) organiza passeatas que são dissolvidas com violência cada vez maior pela polícia.
10 de Maio A "noite das barricadas". Os estudantes ganham as simpatias de bancários, comerciantes, funcionários públicos, jornaleiros, professores e sindicalistas que aderem à causa estudantil. O protesto estudantil contra o autoritarismo e anacronismo das academias, com a adesão dos operários, transforma-se numa contestação política ao regime de Charles de Gaulle, então presidente francês.
26 de Junho - É realizada, na Av. Rio Branco, centro do Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. Grande ato contra a ditadura militar, com participação de intelectuais, artistas e ativistas políticos, a passeata ocorreu em protesto contra recentes atos de repressão contra estudantes e reivindicava o fim da ditadura e a redemocratização do país. O evento não foi reprimido pelos policiais e foi viabilizado depois de muita negociação entre um grupo de intelectuais e artistas e os militares. Foi dedicada à memória do estudante Edson Luís, morto três meses antes.
3 Setembro: O jornalista e deputado federal Márcio Moreira Alves, do MDB carioca, faz discurso no congresso criticando a ditadura militar. Em dado momento, Márcio ironiza os militares, pedindo para as jovens moças evitarem dançar com cadetes. O discurso irrita os generais e Márcio é processado.
13 de outubro: Na rua Maria Antônia, na onde se situavam a Universidade Mackenzie e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo é palco do conflito que ficou conhecido como a "batalha da Maria Antônia.
13 de dezembro: - O Presidente Costa e Silva decreta o AI-5 - Ato Institucional número 5, dando início ao período mais fechado e violento da ditadura militar no Brasil iniciada em 31 de Março de 1964. O ato, que durou dez anos, foi motivado pela recusa do Congresso Nacional em condenar o deputado Márcio Moreira Alves pelo discurso de setembro, que afrontou a ditadura. Abraços > Marcão.
Um comentário:
Marcos>>> Ta bom pra caralh... So isso daria um bom livro.Foi um ano de muitos acontecimentos poiticos. Ficou otimo, vc escreve bem e estava inspirado. Recordei minha epoca que dizia ser esquerda... Isso passou, hoje tou mais para capitalismo. HAhaha Passei da epoca de comunismo . Ta provado que nao ffunciona... Vou dormi agora. Gostei muito. Precisa escrever o livro. Vaai ser barbaro. Beijos
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