domingo, 21 de abril de 2013

Quarta Feira Nobre de abril by Nerildo


Resenha 17/04/2013

Quarta-feira Nobre de uma Nobre Quarta-feira


By Nerildo...




Depois de um final de semana com muita chuva, a semana prometia ser um verdadeiro desastre em termos de clima, vislumbrava-se uma garoa fina que só São Paulo possui para a semana que iniciava-se, mas com a conjunção dos planetas em alinhamento com nossa radiante lua, a segunda começou com um tempo que encheu os olhinhos daqueles que participariam da tão esperada e amada Quarta-feira Nobre.


O sol surgiu radiante na quarta-feira, meio friozinho na manhã, mas o dia ia ser belíssimo, horário do encontro as 09:30(horário oficial de Vinhedo/SP) lá no campo do Sítio do seu Marino nosso anfitrião com seu fiel escudeiro o seu João, pessoas boníssimas.


Foram surgindo os Boleiros de todos os cantos, para mais um dia de confraternização para mais um momento de lazer de disputados jogos de futebol, logicamente antes das pelejas, o bom papo rola solto entre os participantes, para que cada um atualize as informações colhidas nessas conversas de pé de orelha, faltou o cigarrinho de palha, o caloroso fogão de lenha e uma amargosa para aquecer a goela.

Depois de devidamente uniformizados, times formados Verde Escuro x Verde Limão, a contagem não batia, igual pagamento mensal versus contas a pagar e também aquele joguinho de raciocínio resta um, resolvido a matemática no melhor estilo Roberto Carlos onde dois mais dois é igual a cinco, formamos os dois times com cinco na linha mais o goleiro, ficando um no banco para revezar com os demais.

Com o gramado sempre bem tratado, a bola rolou solta nos jogos, como diria Osmar Santos nessa hora, pimba na gorduchinha, e foi isso que aconteceu em todos os jogos, muitos gols, de tudo quanto foi jeito, de cá, de lá, ali e acolá, os Boleiros abusaram dos conhecimentos e colocaram em prática ali, da forma mais natural, quem sabe, sabe, e quem não tem o dom, observa e aprende.

Teve de tudo, já que a partir do momento que se entra em campo, mesmo sendo encontro entre amigos, a alma estará sempre presente, a gana de ganhar sempre prevalecerá.

O Valter que o diga, no seu carrinho perfeito tirando dos pés do adversário a majestosa bola, para passar por ele só com pedido de autorização por escrito enviada com antecedência, ou a segurança do Marino que mesmo tendo a seu favor as regras do Marino’s Park abusou da experiência e habilidade, Jorge com sua calma e tranqüilidade dizendo a todos com seus toques, aqui não, este espaço me pertence.

O Julio parece desaparecer, mas como fênix ressurge e mostra sua força com belos lances. O goleiro que sumiu sem deixar rastros, mas antes, mostrou a todos a que veio, defendendo gols certos e incertos. Português com sua elegância desfilava no gramado, balbuciando na orelha da bola palavras de uma música de Gardel e parecia dançar um tango com a pelota chamando-a de meu bem.

O Ledo além de jornalista/fotográfo oficial dos Boleiros, correu muito, o esforço valeu, já que com chutes de precisão milimétrica deixou guardado no fundo do barbante seus gols.

O Marcão com seus 4 metros e vinte do mais puro futebol, mostrou, fez, repetiu e refez, falou aos quatro cantos, aprenderam, ainda não, sem problemas faço tudo novamente. O Vini, como diz a frase “Filho de peixe, peixinho é”, repetiu todas as lições do orgulhoso Pai Marcão e de quebra mostrou suas próprias lições para os atenciosos alunos.

O Dante, grande habilidade, paciência e galhardia, junta-se tudo, e surge um jogador inteligente que usa as firulas tanto para desequilibrar emocionalmente os adversários, quanto para enganar e obter o êxito maior que é o gol. Lazinho, parece aquele menino, que a Mãe desesperada grita a todo momento para de correr que vc ainda vai se machucar, a idade passou mais a vitalidade ficou, esse é o verdadeiro cara que bate o escanteio e corre para cabecear, faz gol, tabela, lava passa e chuleia, se Luxemburgo for esperto nome certo no Grêmio.

O Basílio, o que dizer de um cara, que faz quatro gols, domina com maestria, passa com a certeza do acerto, corre com objetividade e levanta a cabeça enxergando com grande facilidade os atalhos que só seus olhos ávidos por vitórias podem ver, só podemos definir em uma só palavra “Mestre”. E eu que não sou bobo nem nada, joguei pelos Verdes Limão e depois finalizei as pelejas no Verde Escuro, acabei virando um derrotado campeão.

Terminado os jogos sagrando-se campeões os Verdes Escuros, fomos para um relaxante banho, para depois seguir para o restaurante dentro do Hotel Villagio D’Italia.

Casos Pitorescos

1 – Marino e Dante se estranharam, cada um alegando que havia sido puxado pelo colete, os dois reclamando veementemente contra a empresa que confecciona os coletes, se fossem mais vagabundos, poderia rasgar, e assim escapar das garras impiedosas do agressor.

2 – Vini e Marino chocam-se dentro da área, Marino dá uma cortada de vôlei na bola e já grita fui empurrado pedindo falta, o Vini não disse, e mais nada foi lhe perguntado, apenas com os braços para cima em posição de assalto, olhou a cena estupefato, pois precisaria recorrer as regras do Marino’s Park para saber a decisão, como não havia tempo, segue o jogo.

3 – Mandaram recado para o Adelino falando das condições climáticas em Vinhedo/SP, e ele para ser chato mandou as condições climáticas de um certo mar azul turquesa, perto acho que da Croácia, de dentro de um navio na beira da piscina e tomando espumante, deve ser um horror ver a paisagem passando, gostamos mesmo de vê-la paradinha para apreciarmos o momento.

4 – As camisas da quarta-feira nobre fizeram o maior sucesso, prova disso, foram diversos presentes no restaurante perguntando o significado de tudo aquilo, depois das explicações, formaram-se filas intermináveis de pessoas interessadas em obter tal souvenir e o que deveriam fazer, quando foi dito aos interessados que teriam que vagabundar um dia no mês, ninguém aceitou tal absurdo, está provado só os Boleiros da quarta nobre tem direito e ousadia de vestir esse manto.

5 – Na chegada ao restaurante, teve uma pequena dúvida lingüística, pois não sabíamos o que o Marino falou, se ali era para comer o que quiser ou comer quem quiser, depois de uma hora de discussões acaloradas e não chegando em nenhuma conclusão, o jeito foi levantar pegar o prato e beliscar alguns petiscos, e põe petisco nisso.

6 – O Dante e o Português deixaram a atendente louquinha, por diversas vezes ela foi interpelada, não sabia se ria, chorava ou atendia, como necessitava do emprego, ela riu, chorou e atendeu.

7 – Vale ressaltar que os Boleiros são bons de garfo, como o restaurante era preço único e comida não, houve diversas repetências de quitutes e afins por parte de todos, ou seja, alguns não comem, realmente se alimentam.

8 – Só para informação dos Boleiros ausentes, que a cerveja Original estava estupidamente gelada, perfeita para o momento, a comida ótima e com grande variedade, atendimento de primeira com garotas lindas e simpáticas e a conversa de botequim na mesa do restaurante momento inesquecível.

Pelo que sei dia 22/05 tem um novo início, isso, início, pois para esses amigos Boleiros, nunca existirá o fim.

Findo aqui, me desculpem, se esqueci de algo, mas semana novamente corrida, Papai saiu do hospital na quarta, mas infelizmente voltou na sexta, se encontra hospitalizado, previsão de alta para o fim da semana que vem. 

Abraços Nerildo
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