quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Começou o Ano do Dragão


Jussara e Mi as minhas grávidas prediletas,
O ano do Dragão vai trazer muita sorte pra vocês, e muito mais ainda, para a Yasmim e a Sofia
beijo grande
Vovô Marcão

Começou  o Ano do Dragão


O início do novo ano foi efusivamente festejado na China e nas comunidades da diáspora



Fotografia: AFP

De Taiwan à Indonésia, a crença de que o Ano do Dragão, que começou ontem, traz boa sorte, é amplamente aceite entre os cidadãos chineses e descendentes.

Catherine Mok, uma mãe de Hong Kong que se divide entre a vida profissional e a criação da filha, sabia que dar à luz este ano lhe sairia caro. Tal como muitos chineses e seus descendentes no mundo inteiro, ela acredita que o signo do Dragão é, no Zodíaco do calendário chinês, o mais auspicioso do ciclo tradicional, que completa uma volta de 12 em 12 anos.

“O dragão é especial. Eu podia esperar um ou dois anos mais, mas, claro, não quero esperar mais 12 anos por um bebé dragão”, disse Catherine à BBC.  Em parte devido ao aumento da procura, Catherine Mok espera gastar cerca de 100 mil dólares de Hong Kong só em cuidados médicos com a gravidez, 50 por cento mais do que gastou com o nascimento da primeira filha, nascida no ano do Rato, há três anos.

Em Hong Kong, o governo espera um aumento de cinco por cento no número de nascimentos em 2012 em relação a 2011. Médicos e especialistas acreditam que o aumento seja ainda maior: 10 por cento.

Gastos suplementares

Os esforços dos casais em ter seus filhos no Ano do Dragão têm criado expectativas económicas às empresas que vendem fraldas, berços, leite em pó e outros produtos típicos deste nicho de mercado.
A BBcare, uma agência que disponibiliza serviços pré e pós natal em Hong Kong, espera uma aumento de 20 por cento nas suas receitas deste ano, em relação ao ano passado, em decorrência do Ano do Dragão.  A agência diz que o número de consultas por telefone ou e-mail já saltou para 25 por cento e os preços dos serviços, prestados por hora, 15 por cento.

A tradição manda

A tradição chinesa manda que, por causa da sua vulnerabilidade após o parto, a mulher entre num período de recuperação e, se possível, de isolamento em casa durante um mês. Wendy Law, da BBcare, acredita que, com tantas mães a dar à luz em Hong Kong ao mesmo tempo, vai haver escassez de enfermeiros para tantos cuidados pós-parto.

Para analistas, o “baby boom” temporário também vai dar fôlego ao mercado imobiliário nas cidades chinesas. Segundo o analista de mercado imobiliário do banco de investimento Citi, Ken Yeung, um ano considerado auspicioso no Zodíaco acarreta um aumento de 12 por cento no número de casamentos.
 
“Esse aumento no número de casamentos cria um bom potencial para eventuais compradores no mercado imobiliário”, disse.

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