quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vivemos no melhor dos tempos...

Vivemos no melhor dos tempos, diz o psicólogo, Stevem Pinker, de 57 anos, professor de psicologia, da Universidade de Harvard, autor de vários livros, que se tornou celebridade intelectual, defendendo a tese que o mundo está melhor, menos violento, apesar das recentes matanças coletivas, explica que o homem está se tornando menos violento, se comparado aos de gerações anteriores.

Diz também, que as crianças até os dois anos de idade são bem violentas, só não se matam umas às outras, porque não lhe damos a elas, revolveres ou facas, e que disputam seus espaços de forma muito agressiva. Outro aspecto, e que as mulheres são menos agressivas que os homens, mostram as pesquisas que de 70% a 90% por cento, dos homens, já se imaginaram matando alguém, nas mulheres estes números caem para 40% e 60% por cento.

Justifica ainda, em sua tese que: “O cérebro humano evolui de forma sempre a advogar a favor de si próprio, a primeira reação, ao sermos confrontados com o fato de termos feito algo ruim é tentar nos convencer de que não fizemos nada de tão grave.”

Refletindo voltei aos meus tempos de criança, estudei no Grupo Escolar Armando Araújo, na velha Mooca. Lá a violência infantil era evidenciada, popularmente se dizia: que a periquita cantava, as brigas eram pré-anunciadas, com o conhecido chavão: -Vou te pegar na Rua, na saída, e pronto, o circo estava armado, e se o embate fosse entre dois brigões seria muito melhor ainda.

Mesmo assim, apesar da Diretora da Escola a Dona Hilda, que Deus a tenha, risos, dos Professores e do seu Pascoal – um velho corcundinha-, ruim pra cacete, se empenharem para minimizarem os conflitos, pouco adiantava, “a merda estava feita”, por menor, que fosse a provocação ou o desafeto, podendo ser uma brincadeira, uma gozação, um apelido mal dado, ou uma troca surrupiada de figurinhas, dai o pau ia comer.

As brigas eram balanceadas, isto é, eram igualadas, menor brigava com menor e maior com maior, se fosse diferente entrariam os amigos e a briga se tornava coletiva e muito mais difícil de se conter. Elas aconteciam longe da Escola, e enquanto os dois oponentes se dirigiam para a” rinha”, uma porção de assistentes e técnicos em pugilatos, se colocavam ao lado do seu pupilo, dando-lhes conselhos e orientações.

Antes, da briga acontecer e o pau comer, os dois mais velhos, um de cada lado comunicavam: -Somente os dois irão brigar, ninguém “entra”, senão a bordoada vai comer, na gíria, entrar significava intervir ou pior ainda, apartar a briga. Mesmo assim, apesar dos pesares todos sobreviviam, restando-lhes, apenas alguns arranhões, ou às vezes um olho mais inchado.
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Sempre os dois briguentos depois de apararem as suas rusgas,  via de regra, se tornavam amigos fieis. Finalizando para complementar e registrar: - Brigas entre meninas... Nem pensar! Bjkas Marcão
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Grande artilheiro Marcão,


Suas lembranças dos "Tempos de criança", dos jogos de rua, das bolinhas de gude, dos jogos "à bafa" de figurinhas de futebol, da professorinha, da primeira namorada e das brigas inconsequentes, foram inspirações para a composição de Ataulfo Alves na canção nostálgica, mas linda, "Meus tempos de criança" que nos remete de volta àqueles bons tempos, Abraços


Marino

Um comentário:

Anônimo disse...

obrigado Marcão e parabéns, como é bom lembrar das coisas de antigamente.