segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A ode dos ratos Olimpicos


[09:23:30] Rodrigo Duarte Ferrari: Brasil X Espanha: a ode dos ratos olímpicos

No primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos está escrito que “todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade” (ONU, 1948). Mais de meio século após Auschwitz, estas palavras ainda não passam de um ideal muito distante, por isso, não podemos deixar de nos perguntar frequentemente se ainda desejamos nos orientar por este horizonte. A resposta também costuma ser óbvia, assim como a prática.

Na modernidade não nascemos iguais em dignidade e direitos e as relações de poder são tão objetivas que a própria fraternidade se instrumentalizou. Sim, o espírito do tempo do século XXI continua sendo uma intensa contradição e não podemos nos comportar como se o mapa fosse o próprio terreno que pisamos.

Ao ler o texto de Thiago Arantes, jornalista esportivo da ESPN, sobre a vitória da equipe de basquetebol brasileira contra a Espanha nos jogos olímpicos de Londres 2012, reagi imediatamente com desconfiança sobre o esquecimento dos ratos nessa ode.

Na era moderna, o basquetebol, assim como todos os esportes funcionam a partir de interesses econômicos sustentados pelo espetacularização midiática. A Teoria Crítica explica essa lógica e a denomina de indústria cultural. Em meio as aporias dessa engrenagem, o comandante argentino da seleção de basquetebol brasileira, Rubén Magnano, acaba de entrar na história do basquetebol brasileiro de forma quixotesca.

Para a mídia isto é um presente e o Brasil já admira seus novos heróis. Nem tanto, apenas alguns brasileiros curiosos, pois Londres não está despertando muito o interesse da rede globo.

O fato é que o Brasil ganhou da Espanha e isto significa que no máximo o basquetebol nacional ganhará uma medalha de bronze, pois se passar pela Argentina enfrentará o selecionado estadunidense nas semifinais. Rigor e honestidade são pré-requisitos para dignidade, e nesse jogo nem o Brasil e muito menos a Espanha foram honestos e rigorosos.

 As duas equipes deveriam se recusar a entrar em quadra e discutir as regras e organização da competição, pois todos sabem que esse resultado não é e nunca será legítimo. Mas isto seria um escândalo e no esporte não há espaço-tempo para diálogos e reflexões porque o show não pode parar.

Queria saber o que se passou realmente na cabeça de Rubén Magnano, campeão olímpico em Antenas 2004? Não consigo acreditar que ele preferiu ganhar uma batalha e perder a guerra? Será que Sergio Scariolo soube comandar melhor sua equipe, pois é muito mais difícil ser favorito e jogar para perder sem causar um escândalo do que ganhar um jogo que era para perder?

O Brasil ganhou, mas mais uma vez o esporte mundial perdeu o encanto e demonstrou que o fogo olímpico é mesmo uma ficção, literalmente acesa por futuros atletas ou atores sob o comando de um diretor de cinema.

Vamos aguardar e acompanhar as próximas aventuras do basquetebol brasileiro em Londres, sem esquecer que o ouro é diferente da prata que é diferente do bronze. Se alguém discordar, eu estou trocando bronze por prata. Sobre a nossa liberdade para sermos iguais em dignidade e direitos, por enquanto, prefiro me calar e continuar refletindo para não tropeçar na superficialidade ou na hipocrisia.

Rodrigo Ferrari

Grande Ro,

“A ode dos ratos olímpicos”: - Também estou indignado e triste com os acontecimentos no “circo” Olímpico, deste ano, e mais - o pior ainda está por vir em 2016-, desde que vc parou de jogar, por não concordar com as regras impostas e comandadas pelo poder e, sobretudo pela hipocrisia reinante, volto a lamentar: - Que Nada Mudou!... bjkas filho, te amo Marcão.

A bem da verdade achei estes jogos um desastre e não publiquei uma linha sequer no “meu Blog” com mais de 150.000 acessos, e ainda afirmo, que estes encontros mundiais de países ocorrem com grandes desvantagens aos povos desnutridos e que vivem muito abaixo da linha da pobreza, e, sobretudo, não levam em si, a consideração qualquer, sobre o espirito competitivo de  sempre vencer e ganhar -$$$$$- a qualquer que seja o custo.


O quadro de medalhas do nosso território sul-americano perde de longe para um e somente um desportista, que foi cunhado para vencer, na piscina adequada à modalidade, ostentando mais de 18 medalhas, ao pé de igualdade, e em contra partida justa, gostaria de ver implementado nos jogos, a caça ao calango, não simplesmente para caçar mas também para saciar a fome do seu caçador.






Episódios dantescos ocorreram na rica terra dos lordes, até um arbitro britânico, quis impedir que um corredor surrupiasse o seu “canudo’ de direito que o levou a uma grande vitória.





Na verdade o que me deixou mais triste, foram os ratos do futebol brasileiro, os jogadores, sem alma e sem a menor garra, verdadeiros palhaços, salvo poucas exceções, que deveriam ter brilhado muito mais. 

Após jogar futebol deplorável nas fases anteriores, em que se classificou duas vezes ajudado pela arbitragem, a Seleção dos empresários de jogadores, Mano Menezes e Andres Sanches, perdeu, de maneira vergonhosa para a equipe sub-23 do México, por dois a um, “conquistando” a indesejável medalha de PRATA.


Vento malvado

Esperança de medalha para seus países, alguns atletas deram vexame nas Olimpíadas de Londres e desapontaram com seu desempenho. Exemplo disso foi Fabiana Murer. A atleta falhou nas três tentativas no salto com a vara, abortou a última chance, e não ficou nem entre as 12 melhores da prova. Segundo a atleta, no entanto, a culpa foi do vento. 



Vôlei

Estava tudo tranquilo: depois de fazer 2 a 0 com pleno domínio do jogo, o Brasil chegou a ter dois matches points, mas os desperdiçou, permitiu a reação da Rússia e perdeu a final do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Londres por 3 sets a 2.



Não deu!

Os irmãos Daniele e Diego Hypólito também fizeram feio nos Jogos. Ainda nas eliminatórias, Diego caiu de barriga no chão durante sua apresentação e acabou com as chances de medalha. Não obstante, um dia depois da queda do irmão, Daniele também falhou na ginástica e caiu no chão.

Eurofalha

Campeão da Eurocopa 2012, a Espanha fez um papelão nas Olimpíadas e foi eliminada ainda na fase de grupos.




Doce de criança

Tudo bem que a Espanha perdeu do Brasil no basquete, por 88 a 82, mas bem que a equipe que podia ter feito um pouco mais de esforço na partida











Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns ao Rodrigo texto muito escrito evidenciando a verdade verdadeira, ao Marcão afinal Pai é sempre Pai...